"O Homem sempre olhou
para o céu em busca de possíveis
correlações entre as suas histórias e os fenómenos cósmicos. Essas primeiras
observações eram frutos da imaginação e da criatividade humana, o que deu origem as constelações e à organização dos ciclos na agricultura, a contagem do tempo e os pontos referências para a orientação na terra e no
mar. Relacionou os objetos no céu (e seus movimentos) a fenómenos como a
chuva, a seca, as estações do ano e as marés. Utilizou as primeiras observações astronómicas para fins religiosos. Acredita-se que
os primeiros astrónomos profissionais foram os sacerdotes que viam o céu como algo divino, daí a antiga ligação da astronomia com o
que hoje conhecemos como astrologia. O primeiro conhecimento astronómico do homem pré-histórico consistiu
essencialmente na previsão dos movimentos de objetos celestiais visíveis, como estrelas e planetas. Um exemplo
de ferramenta na astronomia antiga são os primeiros monumentos astronómicos
megalíticos, como o famoso complexo de Stonehenge, projetado com a
função de observar o espaço sideral. Pensa-se que foi no paleolítico que o homem considerou o céu como
o lugar onde as histórias dos deuses tomavam forma. No período neolítico, a fim melhorar a
memorização das estrelas, foram atribuídas aos asterismos nomes aludindo a aspectos e
elementos da vida agrícola e pastoral. A constelação do zodíaco, que se encontra perto da
linha percorrida pelo sol durante o ano (eclíptica) foi uma das
primeiras a ser codificada no céu.
in Wikipédia, Enciclopédia Livre
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